A BIODIVERSIDADE E O AQUECIMENTO GLOBAL NA AMAZÔNIA

A BIODIVERSIDADE E O AQUECIMENTO GLOBAL NA AMAZÔNIA

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Loraine Sibele de Lima Cortez1 Jucianne Aparecida dos Santos Carvalho2, Joana D’arc Sampaio Silva de Oliveira3, Ana Paula Moreira Hirt4, Daiany da Silva Araújo5, Josélia Sales de Lima6

1, 2, 3, 4, 5, 6 Instituto Brasileiro de Pós-Graduação e Extensão - lorainecortez@hotmail.com; ju_carvalhorr@hotmail.com; Joana_maryjane@hotmail.com; Ana.paula.hirt@hotmail.com; daiannyaraujo@hotmail.com; joseliabela@hotmail.com .

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O mundo evoluiu e continuará nessa rede co-evolutiva, de formas biológicas que competem à sobrevivência do homem. A diversidade biológica, em todos os seus níveis, mantém o seu papel estratégico, pois permite possibilidades de adaptações das populações humanas e de outras espécies às pressões ambientais externas.

O aumento de alguns graus na temperatura poderá deslocar o habitat de muitas espécies para uma distribuição geográfica ampla. No caso da malária, o aumento da temperatura ampliará sua distribuição geográfica e em conseqüência teremos surtos de malária em todo o planeta. Outra conseqüência será a extinção de algumas espécies, os anfíbios são exemplos desse desaparecimento. Atualmente, estima-se que apenas 10% das espécies existentes no planeta estejam descritas e conhecidas pela ciência. Nos levantamentos da distribuição geográfica da diversidade biológica, o Brasil surge como o país que detém em seu território a maior biodiversidade, com a maior riqueza de plantas vasculares, mamíferos, anfíbios, peixes de água doce, seguido da Colômbia, Indonésia, Peru e México. Quando se avalia a biodiversidade e endemismo, o Brasil mantém-se também na liderança, seguido da Indonésia, Colômbia, Austrália e México.

O desenvolvimento da biotecnologia e outras tecnologias tornam a biodiversidade, um recurso econômico para o futuro. Hoje, são muitos os medicamentos derivados de plantas, fungos, peçonha e muitas outras potencialidades.

As mudanças climáticas estão relacionadas coma variação da intensidade solar, variações da inclinação do eixo de rotação da terra, variações da excentricidade da orbita terrestre, variações das atividades vulcânicas e variações da composição química da atmosfera, entre outras. Existem registros bem documentados sobre as oscilações climáticas na Amazônia ocorridas durante as glaciações e também de variações mais recentes da temperatura local. Os efeitos El Niño e La Niña, que são fenômenos naturais, podem estar incluídos dentro dessa categoria. O tempo de resposta às forças modificadoras pode ser em um período anual, de décadas e milênios. Não há muita coisa que a sociedade possa fazer contra essas tendências a não ser se preparar para minimizar seus efeitos quando houver possibilidades de previsões de previsões cientificas, como  é o caso é o caso específico das variações climáticas decorrentes do El Niño e La Niña.

O efeito estuda é um fenômeno provocado pela propriedade que possuem determinados gases (como o dióxido de carbono, o metano, o oxido nitroso, o ozônio, e o clorofluorcarbono) de manter o sol na atmosfera, impedindo que escape para o espaço depois de refletido pela Terra. É a forma natural de manter a temperatura da Terra em torno de 15 ºC. Esse fenômeno, portanto, é essencial para a vida do planeta, pois sem ele as temperaturas se manteriam em torno de 33 ºC negativos. A maioria dos gases que causa o efeito estufa ocorre naturalmente na atmosfera. No entanto, a emissão de poluentes atmosféricos está cada vez mais aumentando, devido a fatores como o ritmo crescente da industrialização, entre outros. Como conseqüência há alterações das condições do meio ambiente como mudanças climáticas e do equilíbrio ecológico.

Contudo, tais alterações estão ligadas diretamente ao desmatamento de sistemas florestais para transformação em sistemas agrícolas e/ou pastagem, o que implica em transferência de carbono (na forma de dióxido de carbono) da biosfera  para a atmosfera, contribuindo para o aquecimento global, o qual por sua vez acaba atuando sobre a região Amazônica.

Palavras-chave: Biodiversidade, Mudanças Climáticas, Efeito Estufa

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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MENDONÇA, F.  de  A.;  DANNI-OLIVEIRA,  I.M.  Climatologia: noções básicas e climas do Brasil. São Paulo: Oficina de Textos, 2007.

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