Confiança

Esse é um assunto delicado, e a princípio todos se dizem dignos de merecer . Uma palavra que para a maioria das pessoas representa a base para todo tipo de relação, seja no campo profissional ou pessoal. Mas conquistar a confiança de alguém, de um grupo de pessoas ou de uma empresa não é algo que ocorre do dia para a noite, mas algo que se constroi a cada dia. Esse é um assunto que tem conseguido, cada vez mais, espaço no ambiente organizacional.
Mas, o que leva as empresas a darem atenção especial a esse assunto?

Com ampla visão do mundo empresarial, Jose María Gasalla, idealizador do modelo de Gestão por Confiança (GpC) tem o desenvolvimento do seu trabalho focado nas áreas de Mudança e Desenvolvimento Organizacional, Recursos Humanos, Gestão de Pessoas e Desenvolvimento de Talentos. Com mais de 30 anos de experiência, observação e análise do mercado corporativo, ele enfatiza a relevância das organizações terem o modelo de Gestão de Confiança como alicerce para as modernas práticas de gestão. Enquanto os gurus da governança corporativa defendem a adoção de sotificados modelos de gestão, ele propõe o retorno à simplicidade. Se de um lado as empresas aperfeiçoam seus mecanismos de controle para garantir que as pessoas façam "a coisa certa", ele sugere que os controles sejam diminuídos e aumentados os por relacionamentos baseados em confiança.


Segundo Gasalla, a Gestão por Confiança é sustentada por variáveis individuais e organizacionais. Funciona como um modelo de gestão por competências, as quais envolvem os 7Cs -
  1. Clareza
  2. Consistência
  3. Comprometimento
  4. Cumprimento da palavra
  5. Coerência
  6. Consciência
  7. Competência profissional.

A tese que ele vem trabalhando na GpC é que, à medida em que as pessoas incorporam essas competências ao seu comportamento, é construído ao longo do tempo um espaço e um clima de confiança nas organizações. A partir daí começam a surgir os resultados e, quanto melhores eles forem, mais se fortalecem essas atitudes nas organizações.
"O estudo sobre confiança mostra evidências acumulativas das vantagens substâncias e variadas, de tipo individual e coletivo, para o bom funcionamento organizacional, entre eles, redução dos custos dentro das organizações e aumento de comportamentos de sociabilidade espontânea entre os membros da organização", conclui