O inglês e sua inserção no nosso cotidiano

O INGLÊS E SUA INSERÇÃO NO NOSSO COTIDIANO

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Autor: Otacílio do Carmo Dantas

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RESUMO


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Pode-se perceber que na atualidade, o ensino de língua inglesa desempenha um papel importante na educação pelo fato desta ser considerada uma língua universal utilizada pelos educandos tanto no ambiente escolar quanto fora deste. Podemos citar o Orkut, Twitter, Facebook, redes sociais que possuem termos estrangeiros que fazem parte do seu cotidiano. Assim, pode-se notar que a língua inglesa se torna presente nos diversos ambientes influenciando a todos.

ABSTRACT

One can see that today, the teaching of English language plays an important role in education because of this be considered a universal language used by students both in and outside of school environment. We can cite Orkut, Twitter, Facebook, social networks that are foreign terms that are part of everyday life. Thus, it can be noted that English is present in many environments influencing everyone.

A necessidade em aprender uma língua estrangeira se torna importante no cenário atual, a idéia de apresentar um currículo escolar que não inclua o ensino de pelo o menos uma língua estrangeira parece inaceitável em diversos contextos. Quando se fala em língua inglesa as exigências são maiores, pois esta língua é considerada universal.

O aprendizado do inglês como língua estrangeira primordial vem sendo cada vez mais procurado por pessoas que possuem a consciência de que ela está se tornando uma língua universal. O Inglês está incluído no ramo ocidental das línguas germânicas, que por sua vez é uma subfamília das línguas indo-européias. A língua inglesa pertence ao grupo anglo-frisão e conta com uma quantidade significativa de vocabulário proveniente do Francês, Latim, Grego e outras línguas.

Essa língua evoluiu das línguas germânicas trazidas para a Bretanha pelos Anglos, Saxões, Jutos e outras tribos germânicas. Há três etapas fundamentais em sua evolução: o inglês antigo ou anglo-saxão, que vai do ano 449 ao 1100; o inglês médio, até o ano 1500; e o inglês moderno, com duas etapas: clássica, de 1500 a 1660, e contemporânea, de 1660 a nossos dias.

Aproximadamente 341 milhões de pessoas falam Inglês como sua língua nativa e mais 267 milhões de pessoas falam o Inglês como segunda língua em mais de 104 países, incluindo o Reino Unido, Irlanda, Estados Unidos, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, África do Sul, Samoa, Andorra, Antígua e Barbuda, Aruba, Bahamas, Barbados, Belize, Bermuda, Botswana, Ilhas Virgens, Brunei, Camarões, Ilhas Caimãs, Dinamarca, entre outros.

De acordo com Kachru (1983, p. 20), “o número de falantes de inglês como língua estrangeira e como segunda língua é de 300 a 400 milhões, somando um total de 700 milhões de falantes em todo o mundo”. Assim pode-se ter uma idéia de quão crescente  é o número de falantes da língua inglesa. Alguns autores até mesmo consideram a língua inglesa como a “língua da globalização” (LACOSTE, 2005), por servir a uma série de propósitos na comunicação internacional e por facilitar o intercâmbio entre países.

O idioma inglês há muito tempo faz parte da vida das pessoas por ser uma língua em franco desenvolvimento, além de o seu surgimento vir de longa data. O primeiro momento da expansão da língua inglesa iniciou-se no século XVII com a migração de europeus para o continente americano, para Austrália e Nova Zelândia; O segundo momento ocorreu nos séculos XVIII e XIX com o estabelecimento de colônias principalmente, por parte da Grã-Bretanha na África, no Oriente Médio, na Ásia e na Oceania; O terceiro momento teve início a partir do fim da segunda grande guerra em 1945 com o surgimento dos Estados Unidos como poderio econômico técnico – cientifico. Existe ainda um quarto momento que deve ser considerado como a consolidação do inglês como língua principal neste início de novo milênio.

Símbolo de status social, a língua inglesa está presente nos quatro cantos de uma residência onde aparelhos de rádio, televisão, vídeo, internet... Daí a sua grandiosa importância e necessidade de estudá-la, pois vemos que aqueles que possuem conhecimeto da mesma está mais apto para interagir com um mundo que  se interliga,  tendo com um elo a língua inglesa.

Desta forma a inserção da línghua inglesa no ambiente dos educandos  pode e nem deve ser ignorada pois é uma influencia que tem atingido o ambiente de todos, pois a capacidade de desenvolvimento intelectual do ser humano se realiza através de sua interação com o outro em um dado sistema sociocultural, o mesmo acontece com o aluno que interage com seus colegas e com o professor na instituição escolar.

É inegável que o homem nasce com certas capacidades próprias à espécie humana, como enxergar e ouvir, mas no decorrer de sua vida todo o restante do seu aprendizado depende dos seus processos de aprendizagem e de sua interação com o meio “as funções psicológicas superiores, aquelas que envolvem a intenção, planejamento, ações voluntárias e deliberadas, dependem de processos de aprendizagem” (OLIVEIRA, 1988, p. 56).

Alunos e uma grande parte de professores acreditam que saber uma língua estrangeira é saber conjugar verbos, fazer traduções ou definir classes de palavras, desconhecendo que o uso real que os falantes dessa língua fazem é interagir e produzir diferentes atos comunicativos. Cabe ao educador mostrar que isso é uma falsa concepção.

REFERÊNCIAS

LACOSTE, Y. (org.); RAJAGOPALAN, K. A geopolítica do inglês. São Paulo: parábola Editorial, 2005.

OLIVEIRA, M.K. De pensar a educação: Contribuições de Vygotsky. In: CASTORINA, J. A. et al Piaget- Vygotsky: Novas contribuições para o debate. SP: Ática, 1988.

Inglês. http://tradutoronline.ws/ingles. Acesso em 14 de março de 2011.